Se a Medida Provisória (MP) 706/2015 for aprovada da forma como foi apresentada ao Congresso na semana passada, o consumidor terá que pagar R$ 14,2 bilhões a mais na conta de luz até 2020, a serem repassados por meio de um novo tarifaço em 2017. O rombo, calculado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), inclui o aumento do subsídio, o repasse de ineficiências das distribuidoras da Eletrobrás no Norte do País para a conta de luz e a injeção de recursos do Tesouro Nacional.

O relatório, obtido pelo Broadcast de O Estado de S. Paulo, foi elaborado a pedido do deputado Fábio Garcia (PSB-MT). No ofício, a Aneel ressalta ser “bastante provável que seja necessária uma Revisão Tarifária Extraordinária de todas as distribuidoras do Brasil, para que as tarifas sejam majoradas e as distribuidoras tenham condições de arcar com o aumento de custo decorrente da nova legislação”.