De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os casos de dengue, zika e chikungunya sofreram uma redução significativa em Salvador nos quatro primeiros meses de 2017. Os dados comprovam a eficácia das estratégias aplicadas pelo município no controle da infestação pelo mosquito Aedes aegypti.

Até o mês de abril, 116 casos de dengue foram confirmados, em 2016 esse número foi de 626. Em relação à chikungunya, o registro deste ano foi de 11 infectados, enquanto que no ano anterior 79 casos foram confirmados. Já sobre a zika vírus, 15 pessoas foram diagnosticadas com a doença em 2017, contra 32 no ano passado.

Apesar da redução, a prefeitura alerta para a continuidade do alerta para as doenças em toda a cidade. “Continuamos com as ações rotineiras de visitas casa-a-casa, com realização de rondas contínuas, e formação de novas equipes para iniciativas em campo. Caso sejam constatados focos do mosquito, realizamos o bloqueio da área, com dispersão de inseticida. Além disso, são feitas visitas quinzenais a pontos estratégicos como obras, ferros-velhos, cemitérios e borracharias, onde costuma haver concentração de criadouros do mosquito”, explica Isabel Guimarães, coordenadora de Vigilância em Saúde da SMS.

Ainda segundo o órgão, nos primeiros meses de 2017, Salvador registrou índices de infestação predial entre “1,0” e “3,9”. As regiões como Cajazeiras, Águas Claras, Arraial do Retiro, Boca do Rio, São Caetano e Centro Histórico apresentam índice baixo. O local que tem o maior número de infestação fica no bairro da Valéria, mais especificamente na Lagoa da Paixão, onde o índice é de 10,9.