A visita ocorreu na manhã desta terça-feira (27), no salão nobre do Quartel do Comando Geral, nos Aflitos, foi realizada uma reunião entre o comandante geral da PM coronel Anselmo Brandão e a comitiva de policiais da Polícia Nacional Japonesa, que vieram conhecer o sistema de Bases Comunitárias de Segurança (BCS), adotados no Estado da Bahia.

O coronel PM Anselmo Brandão, acompanhado do Superintendente da Superintendência de Prevenção a Violência (Sprev), coronel PM Sérgio Baqueiro, recepcionou representantes da Polícia Nacional Japonesa o Sr. Kattsuyaendo e a Srª. Akemi Shibuya, acompanhados do coordenador de projetos da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), Mauro Inove, e do representante da coordenação de curso da Secretária Nacional de Segurança Pública – SENASP, capitão PM Maurício, da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul.

O objetivo da visita é habilitar a Bahia como um dos Estados que podem firmar acordo de cooperação técnica entre o Governo japonês e o brasileiro para que os policiais japoneses possam ministrar cursos do modelo japonês de Polícia Comunitária KOBAN, para os policiais baianos.

A comitiva japonesa vai visitar modelos de policiamento parecidos com as BCS´s nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas gerais. Na Bahia serão sete dias, eles irão ministrar palestras e visitar as BCS´s dos bairros de Rio Sena, Fazenda Coutos, Bairro da Paz, Calabar e na região Metropolitana as BCS´s de Itinga e Camaçari.

Para o comandante geral da PM, coronel Anselmo Brandão, o policiamento comunitário é a prioridade para as polícias de todo o Brasil. “A visita dos policiais japoneses é muito importante para nós, para que possamos avaliar o trabalho realizado até agora. É uma oportunidade de aprender e trocar informações. Nós adotamos esse modelo de policiamento mais humano e próximo da comunidade, e esse é o caminho e a prioridade para as polícias de todo o Brasil”. Finalizou.

A kōban é um modelo de posto policial japonês, que remonta ao século XIX. É a base física da estrutura de polícia comunitária no Japão, adotado por diversos países, entre eles: Estados Unidos, Taiwan, Brasil e Coréia do Sul.Nestes pequenos postos urbanos, trabalham entre três a quatro oficiais de polícia, que agem preventivamente aconselhando a comunidade local sobre criminalidade, visitando domicílios habitados por pessoas que carecem de atenção especial e formentando reuniões com os mais velhos e as lideranças da comunidade.