Mais uma vez o ECPP Vitória da Conquista representará o município no Campeonato Intermunicipal 2018. O time está no Grupo 12, ao lado Barra do Choça, Itambé e Itororó.

A competição organizada pela Federação Bahiana de Futebol (FBF) teve início no último dia 12 e prossegue até 16 setembro. Depois, as eliminatórias, que serão disputadas em dois jogos, acontecerão a partir do dia 23 de setembro. As duas partidas da final estão previstas para os dias 9 e 16 de dezembro.

Observação: A seleção de futebol amador de Vitória da Conquista é patrocinada pelo empresário paulista, Weliton Nascimento.

O CLUBE

Vitória da Conquista, terceira maior cidade do Estado da Bahia, com uma acolhedora população de 300.000 (trezentos mil) habitantes, possui em seu entorno mais de 2.000.000 (dois milhões) de potenciais consumidores. Rica culturalmente, pólo educacional e de saúde em franco crescimento, dona de belezas naturais só encontradas em suas plagas e pouco exploradas economicamente, sem falar do seu comércio um dos mais fortes, organizados e baratos do Brasil, é sem dúvida, um farto celeiro de possibilidades.

Todas estas potencialidades culturais, educacionais e econômicas não têm refletido em uma forte presença no cenário desportivo do Estado. A nossa cidade, que nas décadas de 60 e 70, presenteou o Brasil com belíssimos jogadores de futebol como Piolho, Jamilton, Naldo, Neves, Tolica, Detinho, dentre outros, jogando pelo Conquista Esporte Clube e Humaitá, mobilizou grandes levas de torcedores que hoje encontram-se adormecidos e sem referência futebolística no futebol profissional local.

Na década de 90, foram várias as tentativas de retornar ao cenário do futebol baiano com o Serrano Sport Clube e novamente o Conquista Futebol Clube, com a nova geração de jogadores, estas iniciativas todas apesar do esforço dos dirigentes, nunca conseguiram lograr êxito o que tem sido uma tônica no futebol brasileiro, pelas práticas amadoras tão comuns no século passado e ainda presentes em nossos dias o que tem levado grandes clubes ao ostracismo da prática do futebol em nosso país.

Tendo como ponto de partida a necessidade em romper com estas velhas práticas do improviso e do jeitinho brasileiro, é que, partindo da sua própria experiência como atleta profissional, também revelado nos campos de várzea de Vitória da Conquista e das equipes profissionais das quais jogou profissionalmente até o final da década de 90, o ex-jogador Ederlane Amorim tomou a iniciativa de devolver aos conquistenses a alegria de retornar aos estádios de futebol, só que agora com a proposta de um trabalho sério, transparente e sustentado em base sólida.

Assim, o Esporte Clube Primeiro Passo de Vitória da Conquista inicia-se, de fato, em 2001, com um trabalho voltado para a inclusão social com objetivo de preparar os futuros atletas para o clube profissional. Essa proposta é consolidada com a participação exitosa em vários campeonatos na cidade e com a expansão do então Projeto Primeiro Passo para outras regiões do estado. Em janeiro de 2005, é fundado Esporte Clube Primeiro Passo de Vitória da Conquista, legalmente instituído, equipe profissional, tendo como objetivo trazer Vitória da Conquista de volta ao cenário das grandes jornadas esportivas, fazendo um futebol competente não só gerando resultados, mas acima de tudo, apaixonando torcedores e criando novos cidadãos e profissionais de talento, capazes de devolver a alegria nas tardes de domingo a nossa cidade e região.

Agora, mobilizando várias lideranças locais, todas representando os mais variados segmentos da sociedade conquistense e imbuídas do mesmo espírito de companheirismo, compromisso, transparência e certos da necessidade em modernizar a prática do futebol em nossa cidade, rompendo de vez com os vícios da cartolagem, tão comum e ainda presente nos clubes de futebol pelo Brasil afora, O Esporte Clube Primeiro Passo de Vitória da Conquista é mais que uma promessa ou um sonho: é uma possibilidade inequívoca de vitória.

A TORCIDA

A Torcida Organizada Criptonita (T.O.C) surgiu com intuito de apoiar o Esporte Clube Primeiro Passo de Vitória da Conquista.
Foi durante o campeonato baiano da segunda divisão de 2006 que surgiu a idéia de se criar uma torcida organizada pelo site de relacionamento (Orkut). Pela mesma comunidade de relacionamento, foram propostos vários nomes e foi eleito, por votação, o nome CRIPTONITA que além de ser original, representa a pedra verde, cor do time, que pela simbologia retirava as forças dos “super homens”, que ao contrário que muitos pensam, não tinha nada haver especificamente com o EC Bahia, que tem como mascote o super herói, e sim, os times “grandes”. O resultado foi que o Vitória da Conquista se sagrou campeão da competição de forma invicta, animando ainda mais os idealizadores da torcida.

Não foi fácil quando se resolveu tirar a torcida da virtualidade. Muita gente que só estava apoiando a idéia via orkut não ajudou, pessoas estas que torciam pela organizada via comunidade virtual, mas na hora de participarem ativamente, fugiam do compromisso. O resultado foi que somente quatro pessoas se propuseram a tirar a organizada do papel: Wires Júnior, Renato Chiachio, Bruno Araújo e Zorailson Moura (Zó). Mais tarde, eles ganharam o reforço de Ramon Brito, José Nunes Neto, Gabriel Lima e Matheu Souto (Tuzza). No dia 31 de janeiro de 2007, estas pessoas se reuniram para irem assistir uniformizados ao jogo Vitória da Conquista e Vitória pelo campeonato baiano da primeira divisão daquele ano. Esta é a data oficial que marca a fundação da Torcida Organizada Criptonita.
Juntos, confeccionaram com verbas tiradas do próprio bolso um bandeirão de 72 m2, 50 camisas, uma pequena faixa com 8 m de comprimento além de uma bandeira grafitada de 14 m2 esta, continha desenhada a figura tenebrosa de um bode encomendada por Ramon, mais tarde, o Bodão Cabuloso se tornaria o mascote da T.O.C.

Depois de um ano formada, a Criptonita aponta como a torcida mais vibrante que Vitória da Conquista já havia conhecido. Além disso, a Criptonita se orgulha de ter iniciado e incentivado a primeira “ola mexicana” que o estádio presenciou na história. Neste contexto alguns dos fundadores (Renato Chiachio, Ramon Brito e Zorailson Moura) juntamente com pessoas que aprenderam a vibrar posteriormente com a Criptonita (Péricles Cabral, Domingos Neto, Danilo Bittencourt, Renato Sousa de Oliveira, Eliezer, Leandro, Rodrigo, Bruno, Edilma Oliveira de Sousa, Alan, Diego Amaral Batista) se juntaram para compor a primeira diretoria oficial da organizada em Janeiro de 2008.
O principal objetivo da T.O.C. é se estruturar como uma torcida organizada de verdade concretizando o sonho de formar verdadeiros torcedores conquistenses, e não meros espectadores do ECPP – VC, pregando sempre a paz nos estádios e tendo como lema a Raça a Coragem e o Amor – lema este que foi retirado do hino oficial do clube e compõe a logomarca da torcida.

A Criptonita é raça, pois apóia o time nos momentos de vitória ou de derrota, coragem, pois não tem medo ou vergonha de torcer e vibrar pelo time local em pé e cantando durante os 90 minutos, e amor, pois a união Criptonita / Vitória da Conquista já se tornou praticamente uma religião para cada membro da torcida organizada. Vibramos a cada lance, ficamos angustiados nos momentos difíceis e declaramos em uma só voz o nosso amor ao Vitória da Conquista.
A Criptonita nasceu para fazer uma verdadeira revolução da torcida e do esporte conquistense.