O banqueiro Ronaldo Cezar Coelho (PSDB), arrecadador do ministro José Serra (PSDB), segundo a Folha de S. Paulo, vai admitir que recebeu recursos no exterior da Odebrecht como forma de pagamento pelo dinheiro do próprio bolso que teria colocado na campanha de Serra a presidência em 2010.
A estratégia, orientada por um dos papas da advocacia, Mariz de Oliveira, é toda amarrada na admissão de crime de Caixa Dois inocentando José Serra. Mas a tese é de que Coelho estaria aderindo ao programa de regularização de ativos no exterior, isento de penas, até porque pagou 30% dos impostos referentes a esse dinheiro. É mais uma nova jabuticaba jurídica.
Resta perguntar: Pode isso, Arnaldo? Ronaldo é irmão do comentarista de arbitragem da Globo. Serra assinou vários contratos quando governador de São Paulo com a Odebrecht. A tese da defesa é de Caixa 2, e não de propina.
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