Os petroleiros confirmam a paralisação de 72 horas a partir de quarta-feira, 30, que, segundo o coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, já estava agendada antes da greve dos caminhoneiros. O movimento pede a saída do presidente da Petrobras, Pedro Parente, e é contra a atual política de preços da estatal.

Com o anúncio da venda do controle acionário, pela Petrobras, de quatro refinarias, em abril,os petroleiros, de acordo com Rangel, iniciaram um calendário de protestos. Após a paralisação de 72 horas, a categoria vai se reunir para avaliar os movimentos de mobilização e, então, marcar o início de greve por tempo indeterminado.

A Federação orienta ainda que não sejam trocados os turnos nas quatro refinarias listadas pela Petrobras para terem seu controle acionário vendido, que são: a Refinaria Abreu e Lima (Renest), em Pernambuco; Refinaria Landulfo Alves (Rlam), na Bahia; Refinaria do Paraná (Repar); e Refinaria Alberto Pasqualine (Refap), no Rio Grande do Sul.