A inauguration, a cerimônia de posse presidencial, é sempre um ato especial para Washington, capital norte-americana. Mas a chegada do presidente eleito Donald Trump à Casa Branca, nesta sexta-feira (20), está sendo tudo menos tradicional. Tampouco seu juramento ao cargo cumprirá os parâmetros habituais.

A divisão que o republicano provoca poderá ser vista refletida nas cerimônias oficiais, que serão boicotadas tanto por deputados democratas – já se fala em mais de 40 – como por artistas que se recusaram a participar, e nas ruas de uma cidade que votou esmagadoramente pelo Partido Democrata e onde estão convocados mais atos de protesto do que de apoio ao novo presidente.

“Há uma enxurrada recorde de pessoas em Washington. Teremos uma quinta-feira, uma sexta-feira e um sábado fantásticos”, afirmou Trump no Twitter. O que ele omitiu foi que muitos dos que chegarão à capital não estarão aqui para celebrá-lo.

Estima-se que a posse de Trump atrairá cerca de 800.000 pessoas, mais ou menos a mesma quantidade que veio para a capital norte-americana quando Obama iniciou seu segundo mandato, em janeiro de 2013. O número fica longe do recorde de 1,8 milhão de pessoas que há oito anos viram Obama chegar ao poder.