Agentes das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), grupo de elite da Polícia Militar, se deslocaram nesta segunda-feira (24), para Presidente Prudente, no interior do Estado, após uma investigação apontar que integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) pretendiam resgatar o seu líder Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. Os arredores do presídio da cidade onde ele está preso em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) tiveram segurança reforçada.

De acordo com o Estadão, a investigação descobriu que o PCC pretendia usar a mesma estratégia dos ataques às empresas de transporte de valores. O grupo fecharia com veículos ruas de acesso ao presídio e jogaria na via pregos para retardar a chegada da polícia. Homens armados com fuzis e metralhadora ponto 50 teriam a missão de matar agentes de segurança da penitenciária e detonariam explosivos para derrubar as muralhas.

Quando descoberto o plano, foi determinado que a Rota fosse até a cidade – os agentes chegaram na sexta-feira, de madrugada. Para a proteção, policiais contavam com fuzis IA2, de última geração. Outros grupos da PM, como o de Operações Especiais (Gate) e o Comando de Operações Especiais (COE), entraram em alerta e podem ser deslocados a qualquer momento.

A cúpula do PCC, incluindo Marcola, planejou o resgate por medo de transferência para presídios federais. Marcola está no RDD com outros 12 líderes da facção por determinação judicial.