Em 2016, 19 servidores públicos federais foram expulsos na Bahia por práticas ilícitas. Os dados foram divulgados pela Controladoria Geral da União (CGU) nesta segunda-feira (9). Em 2015, esse número ficou em 17 exonerações.

Em todo o país, foram 550 agentes públicos expulsos no ano passado, um número recorde nos últimos 14 anos.  Desse total, foram registradas 445 demissões de servidores efetivos; 65 cassações de aposentadorias; e 40 destituições de ocupantes de cargos em comissão.

O principal motivo das expulsões, segundo a CGU, foi a prática de atos relacionados à corrupção, com 343 penalidades aplicadas ou 65,3% do total. O percentual aumentou em relação a 2015, quando atingiu 61,4%.

Já o abandono de cargo, a inassiduidade ou a acumulação ilícita de cargos são fundamentos que vêm em seguida, com 158 dos casos (24,4%). Também figuram entre as razões que mais afastaram servidores: proceder de forma desidiosa e a participação em gerência ou administração de sociedade privada.

Os dados não incluem os empregados de empresas estatais, a exemplo da Caixa Econômica, dos Correios, da Petrobras, dentre outros.