É comum se ouvir falar que só lamentamos a perda de um homem honesto, digno, sensato e humano quando morre uma criança! É que mundo de todas as crianças é feito de sonhos e esperanças. Esses pequenos e nobres habitantes terrestres desconhecem o que poderá encontrar no cotidiano de suas existências! No sentimento de uma criança o pai é sempre um velho guerreiro, um herói. A mãe é um porto seguro de proteção e uma ponte que coloca seus entes queridos para o outro lado do mundo mostrando o poder da imaginação do bem transformador de fé e esperança de que tudo vai bem. Não é por acaso que para os pais, e principalmente, “para as mães” os filhos são joias raras intocáveis e sem nenhum defeito físico ou moral.

Essa explanação narra minuciosamente, simplesmente um assunto consumado, aí residindo à força do amor na sua essência de integralidade das criaturas que formam as famílias pela vida a fora. Uns com desvelo na busca pelos reais objetivos, e outros negativamente com os aberrantes graus de inúmeras degradações mentais, se debandam na sua singular capacidade viver e vencer. Existem até os que bradam com suas entranhas opiniões arremessando um pensamento caótico, fazendo calar a todos que os cercam: “não tenho nada com isso, a humanidade que se dane”!

Verificamos em nossa humanidade os sérios desvios de espírito, de ideias, de juízo, usado de forma inconsequente à extravagância de falsos conceitos. O poder das pessoas são atividades internas provocando uma atuação do ser onde a existência humana realmente existe. Porém, é fundamental e está o estado de atividade iminente dos seres organizados. E, olhando bem, quantas crianças são jogadas no mundo, a grande escola maculada, numa correnteza de pensamentos vazios! Surgem grandes contratempos e desajustes sociais, assim vêm os lamentos, passando uma esponja e nada é feito evidenciando criar novas fórmulas para transformar às vezes, tristes acontecimentos que são envolvidos pessoas inocentes. Quem sabe, renovar os alicerces arcaicos a fim de criar uma nova estrutura humana.

E pensando bem, o nosso país possui milhares de pessoas, então obriga-nos a trabalhar na tarefa de moderar as atitudes desreguladas dos seres humanos, notadamente as crianças, entes fracos e desprovidos da proteção do exemplo, onde poderão encontrar uma estrada segura e honrada. Visualizando os olhinhos desses pedaços de gente, criados pelos adultos em seus loucos prazeres e que perderam seus rumos, elas não estão satisfeitas com o momento que passa o mundo, destituído de paz e segurança. Estão utilizando o paliativo nas drogas, formando grupos a fim de viver de forma perversa. Outra realidade cheia de traumatizantes consequências, numa indefinida falha dos mais experientes, torna-se difícil compreender por que não ensinaram os ditames corretos aos menores abandonados?

Falta abertura para a criação de conversa construtiva, apontando a direção certa da felicidade e da conquista da honra. Os governantes armazenados de suas falsas promessas e aliados à famigerada classe política, todos vêm destruindo o nosso País em que a educação perdeu seu rumo promissor para o futuro. Poucos se olham frente a frente! Quantos caem e não conseguem provocar uma abertura, comunicando os seus dilemas sem soluções aparentes e imediatas! Devemos ser lideres em favor dos que não têm iniciativa própria, porque a ausência de iniciativa é uma doença social gravíssima. O líder não é quem manda, e sim, o que elabora os bons princípios, ajudando conscientemente o soerguimento do Brasil. Os brasileiros escolhem mal seus representantes, e desconhecem que na liderança positiva estão contidas as descobertas dos caminhos que parecem incertos, só assim oferece o tempo necessário para corrigir deslizes involuntários e seguir em paz.

A população brasileira ansiosamente sente a necessidade do encontro e da abertura, que mostre o relacionamento honrado e honesto a fim de receber as boas mensagens dos outros. Assim podemos cultivar os valores morais que estão a serviço da personalidade humana. Pois, o respeito levado aos nossos semelhantes tem seu valor imenso, simplesmente porque devemos gostar de ser respeitados, devendo sempre existir algo habitando positivamente em nós com os sentimentos de amor e dignidade. Ser firme e sem deixar rastos infames em nosso caminho, verificar que “atrás de quem corre não falta valente”!

A grandeza de um país depende das famílias que o constitui um circulo onde reina o principio da honra e o respeito mútuo entre si! As ocasiões desse pronunciamento da natureza humana, haveremos de proclamar sempre através de um estado de espírito voltado aos homens indistintamente. Aparece resplandecente em mil e vários quadros humanos de todos os dias, em todas as camadas sociais. Não é a verdadeira grandeza tampouco medida pelo cargo ou posição que tantos ambicionam, sem, contudo, possuir a dignidade de méritos lícitos.

Todos aqueles que acumulam os seus conhecimentos, esperando criar condições de contribuir com seus semelhantes, merecem os mais efusivos aplausos de agradecimentos. Devemos ter o reconhecimento no desassombro da sentinela que permanece no posto do dever quando outros debandam. Por que não reconhecer as atitudes relevantes dos profissionais que zelam com desvelo e respeito pela vida humana.

A dependência familiar aliada com as desigualdades constitucionais de casamento merece muita atenção, afinal desfilamos numa avenida de desilusões, esnobando nossas qualidades diante dos incautos, esquecendo que ninguém pode ser uma estrela no céu das amarguras individuais, entretanto, todos devem ser uma lâmpada bem clara em seu lar formado na dignidade e respeito mútuo.

Existem entre nós aqueles que têm fontes de capacidades individuais, contudo, não reconhecidas, desprestigiadas, enquanto permanecem os que nada progridem, tendo nas mãos apenas o poder das coisas com pouca dinâmica de produção. Está é a realidade sobre “produções de classes” no mundo inteiro.

A primazia do serviço sobre a posição, se reconhecida universalmente, introduziria uma nova era nas relações humanas. Reconhecê-la, todavia, exige um sacrifício cujo preço bem poucos querem pagar, relegando o seu “eu” a uma posição secundária e dar ao próximo o primeiro lugar. Muita gente querendo chegar primeiro, ser autêntico, ser único, e como seria melhor essa dimensão nas escolhas individuais, se somos uma imensidão de criaturas criadas por Deus e espalhadas pelo mundo! PENSEM NISSO!!!

                 

Eduardo Afonso – Ilhéus-Bahia