O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu realizar uma sessão extraordinária no final da tarde desta quinta-feira (14) para julgar ao menos cinco ações que questionam a votação na Câmara, prevista para o próximo domingo (17), do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Até às 20h, a reunião ainda não tinha sido finalizada.

No início da sessão ordinária de hoje, o ministro Marco Aurélio Mello, relator de um dos casos, pediu a reunião extra para que o plenário delibere sobre uma ação do PC do B, protocolada nesta quinta, para que a Câmara realize uma votação intercalada, entre deputados do Norte e do Sul do país; ou, alternativamente, em ordem alfabética.

Relatores de ações semelhantes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso, concordaram com a sugestão. “Acho que, em uma questão dessa envergadura e repercussão para o País, a decisão deva ser colegiada também e com a maior brevidade possível”, afirmou Fachin.