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Na mesma hora em que a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata a mais um mandato, desembarcou em Salvador para curtir o feriado de Carnaval na praia de Inema, na Base Naval de Aratu, o senador e pré-candidato à presidência da República Aécio Neves (PSDB-MG) chegava ao Campo Grande, no final da tarde, para assistir ao desfile do Furdunço.

Chegou acompanhado pelo ex-governador Paulo Souto, pré-candidato ao governo da Bahia pelo DEM, que disputa com o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) a indicação para encabeçar a chapa majoritária. Como bom mineiro, Aécio tratou de dizer que não há imposição da direção nacional do PSDB para Souto ser o indicado nem incômodo em dividir o palanque com Geddel, pelo fato de o ex-ministro, que preside o PMDB na Bahia, ser do mesmo partido de Michel Temer (SP), o vice de Dilma Rousseff.

“O PSDB tem uma característica que é respeitar as construções regionais, e elas se dão muito em razão de cada estado. O que é prioridade para o PSDB é que nós estejamos unidos, que a aliança vitoriosa que trouxe a bela administração que faz em Salvador possa ser mantida também na disputa pelo governo do estado”, declarou Aécio.

“É um privilégio ter dentro desta aliança um nome como o do ex-governador Paulo Souto, um dos homens públicos mais respeitados do Brasil, e também companheiros do valor do companheiro Geddel”, elogiou Aécio. Indagado se a chapa ideal seria Souto governador e Geddel para senador, disse que o ideal é que ambos estejam juntos trabalhando de forma complementar pela Bahia e pelo Brasil. “Mas a decisão será tomada pela aliança”. Aécio afirmou que não poderia iniciar o Carnaval noutro lugar que não em Salvador – capital governada por ACM Neto, principal liderança do DEM na Bahia e voz influente no Democrata nacional.

Patrícia França, A Tarde