De acordo com a organização Mundial de Saúde (OMS), em todo o mundo, cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem vítimas de doenças cardiovasculares a cada ano, sendo o infarto agudo do miocárdio a mais comum. No Brasil, a média anual chega a 350 mil pessoas. O número poderia ser muito menor, se a população agisse de maneira preventiva.

De acordo com a Cardiologista Hemodinamicista da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, Ana Paula Scher Leal, muitasocorrências poderiam ser evitadas com medidas simples e hábitos saudáveis. Evitar o sedentarismo e o tabagismo, mantendo uma dieta balanceada, com baixas concentrações de gorduras, sódio e açúcares, ajudam a evitar doenças, e consequentemente aumentam a vida útil do coração”, disse ela.

Ainda de acordo com a médicacolesterol alto, hipertensão, diabetes e histórico familiar são os principais fatores de risco da Aterosclerose, que é provocada pelo acúmulo de placas de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes arteriais, responsáveis por levar sangue e oxigênio ao corpo. Esse acúmulo causa o estreitamento das artérias, prejudicando o fluxo sanguíneo podendo levar o paciente ao infarto agudo do miocárdio.

Como agir ao presenciar um infarto

A cardiologista Ana Paula Scher ensina como agir, caso o paciente identifique algum sintoma. O tempo, segundo ela, é crucial para salvar a vida de um paciente infartado. “Dor do umbigo ao queixo pode ser sintoma de algum problema no coração. É preciso que o eletrocardiograma seja realizado o mais breve possível. ideal é que seja em até dez minutos após a entrada na unidade de saúde. Ao sinal dos primeiros sintomas, o paciente deve ser levado ao pronto socorro mais próximo para ser diagnosticado e tratado adequadamente”, ressaltou. 

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