A opinião de JOTA JOTA. – 

Depois de um empate fora do contexto dentro da Arena Fonte Nova, quando a festa do acesso já era considerada certa por parte de sua torcida, o Bahia viu que sua condição dentro do G 4 andou se complicando com a aproximação dos emergentes ao pelotão de frente.

O técnico Eduardo Barroca vai ter cinco dias para ajustar o seu time, principalmente no setor ofensivo que na partida diante do Vila Nova, deixou a desejar novamente, não conseguindo reverter o marcador e com muito custo buscou o empate, o que ainda o garantiu na quarta posição.

O tricolor permaneceu no G 4 desde a 1ª rodada, e não será agora que vai deixar escapar pelo vão dos dedos o acesso para série A, frustrando ainda mais o seu torcedor que deixou a Arena sem poder curtir os embalos do sábado à noite.

Como fica difícil para os clubes baianos quando se deparam da frase, “dependem de sí mesmos para chegarem lá”. Aí é que o barraco desabou em inúmeras ocasiões com os grandes, médios e pequenos clubes da Bahia de Todos os Santos.

Então serão cinco dias de treinamentos, para que o elenco do Bahia possa chama-los de seus, verificarem e eliminarem os defeitos e problemas, para que na sexta-feira possam dobrar o Guarani de Campinas, time que vem realizando a segunda melhor campanha do returno, o Vila Nova é o primeiro.

O torcedor não pode neste momento desanimar e muito menos abandonar o seu time neste momento, a torcida precisa quebrar o seu próprio recorde, superando 50 mil na sexta-feira, empurrando ainda mais o Bahia para somar seus três pontos.

Cá com meus botões, treinador ganha e perde jogo conforme suas predileções com relação a escalar seus times, não se admite em uma partida que você precisa vencer, entrar com um falso centro avante, deixando dois referências no banco de reservas. Porque não utilizou do início o time que voltou para a etapa final, com homens agressivos, deixando Ricardo Goulart na armação?

Era preciso ter um volume de ataque eficiente desde o começo da partida, uma vez que Davó sabe jogar pelas beiradas, e Rodallega incomodaria os zagueiros além de Jacaré inferniza-los, mas entrou com um time cheio de armadores, sem que as estocadas pudessem ferir o adversário.

Mas quem treino o time é o Barrocas, e a responsabilidade é dele e de seus comandados, diretoria não escala mas pode dar um pito bem dado na comissão e no elenco, e o torcedor sem ser agressivo, cobrar que se dê uma arrancada nesta reta de chegada.

Sexta-feira o dia D para o acesso do Bahia, e não se pode permitir que ele escape pelo vão dos dedos, não na hora de cruzar a linha de chegada.

#PRONTOFALEI@JOTAJOTA

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