O deputado estadual Marcelo Nilo ganhou as eleições e vai presidir a Assembleia Legislativa da Bahia por mais dois anos. Com 51 votos de um total de 52, Nilo vai para o seu quinto mandato consecutivo. O deputado foi candidato único já que seu adversário, Rosemberg Pinto, do PT, retirou a candidatura momentos antes do início da votação, alegando inconstitucionalidade na reeleição de Nilo.
A mesa diretora também foi eleita e vai ser composta por pelos parlamentares Adolfo Menezes, Tom Araújo, Carlos Geílson e Pastor Sargento Isidório como vices. Já Leur Lomanto, Aderbal Caldas, Fabrício Falcão e Sildevan Nóbrega serão os secretários. Targino Machado, Angela Souza, Marquinhos Viana e Adolfo Viana ficarão como suplentes.
Retorno das atividades
O retorno das atividades na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) foi marcado pelos preparativos finais para a disputa pela Presidência da casa entre o atual ocupante do cargo, Marcelo Nilo (PDT), e Rosemberg Pinto (PT). Ontem, o diretório estadual do PT reafirmou a posição favorável ao fim da reeleição para os cargos da mesa diretora e, por consequência, confirmou a candidatura de Rosemberg, uma vez que Nilo iria para a disputa do quinto mandato de dois anos como presidente.
Segundo o próprio, com o apoio de 52 dos 63 deputados e de 13 dos 14 partidos que tem representação na casa legislativa. “Coloquei meu nome porque fui, pela segunda vez consecutiva, o deputado mais votado da Bahia e porque os deputados pediram”, disse ontem Marcelo Nilo. “Não tem lógica. Os deputados querem. Eu vou dizer ‘não quero’ por causa dos bonitos olhos de Rosemberg?”, questionou.
Segundo Nilo, há alguns anos, o próprio Rosemberg, junto com o também deputado estadual Paulo Rangel, teriam pedido que ele não levasse à votação o projeto que pretendia pôr fim à reeleição. Rosemberg disse ontem que a bancada e o diretório estadual do PT são contra a “reeleição indefinidamente” e que não adotaram uma posição mais firme em relação ao projeto de Nilo antes porque o presidente teria se comprometido nas duas últimas eleições a não voltar a disputar.
“Não confiamos mais nele”, disse Rosemberg. “Nós entendemos que a Constituição não permite o quinto mandato de Marcelo Nilo e não vamos validar isso”, avisou.
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