A CPI do BNDES recebeu, nesta segunda-feira (11), requerimento para que o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), deponha na comissão. O pedido foi apresentado pelos deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Paulo Azi (DEM-BA).

No domingo (10), o deputado Efraim Filho (DEM-PB), presidente da CPI dos Fundos de Pensão, afirmou que ouvir o ministro sobre suposto tráfico de influência na Funcef (Fundação dos Economiários Federais) —fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal— se tornou uma das prioridades da CPI.

Segundo o parlamentar, os primeiros pedidos para que Jaques Wagner fale foram feitos após notícias de que os investigadores da Operação Lava Jato obtiveram no celular do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, mensagens que indicam suposta atuação do ministro na intermediação de negócios entre a empreiteira e fundos de pensão.

De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vê indícios de que houve repasses de propina para o PT e para o PMDB no caso dos fundos de pensão.