Em meio às articulações para a eleição do novo líder do PMDB e às pressões e ofertas de um ministério vindas do Palácio do Planalto, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), opositor declarado da presidente Dilma Rousseff, reagiu nesta quarta-feira (13) e disse que o líder de seu partido não pode virar “assessor” da Presidência da República.

“A liderança do PMDB não pode se transformar num assessor do governo ou alguém que represente o governo. Não pode ser nem de governo, nem de oposição”, disse.

O Planalto acena com a possibilidade de nomear o deputado Mauro Lopes (MG) para a secretaria de Aviação Civil, antes ocupada por um aliado do vice-presidente Michel Temer, o ex-ministro Eliseu Padilha.

Cunha também disse que o atual líder, Leonardo Picciani (RJ), aliado de Dilma, conseguiu “desunir a bancada” ao longo de 2015.