Uma das formas mais representativas da cultura, a arte circense aprendeu, ao longo da sua história, a se adaptar ao ponto de manter os seus atrativos mesmo com o surgimento de outras possibilidades de diversão com o avanço tecnológico.
Ainda sofrendo os impactos da pandemia de Covid-19, o setor vem ensaiando o seu retorno seguindo o protocolo de segurança imposto pelas autoridades, provando mais uma vez o seu poder de resistência.
Em Salvador desde março do ano passado, o Le Cirque, um dos mais tradicionais grupos do movimento, criado pelos irmãos Stefanovich, na França, chegou à capital baiana com 27 carretas, e sofreu com as restrições em dos períodos mais críticos da doença.
Dono da companhia, George Stefanovich, falou sobre os efeitos sofridos pelo grupo, durante o período de restrições aos eventos culturais, em entrevista ao programa Sociedade Urgente, da Rádio Sociedade, na manhã desta sexta-feira (30).
“As famílias vivem dentro do circo. É diferente. O artista de circo nasce no circo, ele vive disso, ele não sabe fazer outra coisa. Foi muito difícil para nós, estamos superando”, afirma.
Retorno
Conforme o gestor, é importante sinalizar ao público que as atividades, que retornaram na última sexta-feira (23), estão sendo retomadas com todos os cuidados previstos pelos órgãos de segurança.
Com um quadro de 120 funcionários, o circo precisou fazer cortes durante o hiato nas atividades, necessitando de acordo de dispensa e venda de veículos para manter a empresa.
Mudança no planejamento
Há 1 anos e quatro meses em Salvador, o grupo, que fica em média cerca de três meses nas cidades, reorganizou o seu planejamento, que incluía uma viagem para Recife, capital de Pernambuco. E aguarda as definições da vacinação no estado para seguir o seu projeto.
Ressaltando as particularidades do circo, de acordo com Stefanovich, o sentimento após um show é diferente, ainda mais após o período de reclusão.
“O público que vem ao circo, a alegria da criança, que ficou presa 1 ano e quatro meses é diferente. As famílias estão vindo a um lugar que tem segurança.”, garante.
Dias de funcionamento:
Quarta a sexta: 20h
Sábado e domingo: 16h, 18h e 20h
Preços:
Adulto: R$ 40
Meia: R$ 20
Cadeiras:
Laterais: R$ 40 e 20
Central: R$ 60 e 30
Endereço: Avenida Paralela
Onde comprar ingressos: Sympla ou nas bilheterias do circo
Foto: Reprodução
Sem Comentários!
Não há comentários, mas você pode ser o primeiro a comentar.