O presidente interino da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, encaminhou recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para continuar no cargo até as novas eleições da entidade.

A medida foi realizada após decisão do presidente do STJ, Humberto Martins. O mandatário determinou ao juiz de primeira instância na Justiça do Rio de Janeiro que o diretor mais velho deveria comandar a CBF de forma interina. O cargo seria atribuído a Dino Gentile.

A defesa de Rodrigues afirma que a CBF assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Rio de Janeiro e que o acordo já foi validado pela Justiça. A petição do atual mandatário interino da CBF foi assinada por cinco dos sete vices presidentes da entidade e por 22 dos 27 presidentes de federações estaduais.

Ao lado de Dino Gentile na disputa pelo cargo está Gustavo Feijó, vice-presidente da CBF que não assinou a carta em apoio a Rodrigues. Castellar Guimarães também não apoia o presidente interino.

De acordo com o TAC assinado com o MP, uma Assembleia Geral deve acontecer na próxima segunda-feira. Na reunião, serão definidas novas regras eleitorais, que buscam garantir a inclusão de clubes das Séries A e B do Brasileirão nas próximas eleições.