Após uma semana do anúncio, a nomeação do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ainda não foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Isso acontece porque, de acordo com uma reportagem do Congresso em Foco, do portal UOL, o governo federal quer garantir um cargo para o ex-ministro Eduardo Pazuello para que ele não perca o seu foro privilegiado.

Caso Pazuello continue em algum cargo no governo, ele pode ser  julgado apenas no Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão diminuiria os riscos do general se fragilizar juridicamente e ser preso por crimes cometidos durante a condução do Ministério da Saúde durante a pandemia do coronavírus.

De acordo com a reportagem, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) cogitou remanejar o ministro para a pasta do Meio Ambiente ou recriar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio para que ele assumisse o comando. Ainda não houve, porém, uma decisão final.

Informações do jornal Estadão apontam que o atraso na oficialização do novo ministro é consequência da checagem, junto a Receita Federal, da possibilidade de Queiroga ser administrador de alguma empresa, o que impediria a sua nomeação. Caso seja, para assumir a pasta, o médico terá que ser desincompatibilizado.