A 20ª Parada do Orgulho LGBT foi marcada por diversidade, opinião, respeito e muita militância pelos direitos da população LGBT+. Cercados de cores, frases, bordões que exaltam a dignidade humana e a garantia de oportunidades , a população saiu nas ruas do centro histórico mostrando à cidade que, como diz Luiz Mott, A Bahia é gay.

A afirmação do antropólogo que ja virou corriqueira nos espaços de discussão, debate e conhecimento, foi distribuída aos montes por cada canto da Avenida Sete.

“É incrível como aqui tem gente de todos os gostos. Você ve famílias , com cara assustadas, mães e tias de pessoas LGBT+se esbaldando em um ambiente de felicidade, alegria e confraternização de sentimentos de liberdade”, diz Albani Santana, 56 anos, moradora do Dois de Julho.

A “balada” teve o bloco do Diadorim, o Kanalha, Dj Chiquinho e uma diversidade musical que passeou entre os anos 70 a 2020, com sons pra todos os gostos.

“Chiquinho é minha juventude. Tocava na Ofr Club, na Tropical e sempre representou a cena gay.

“É uma experiência incrível. Porque você vê uma Salvador longe dos carnavais, onde se dança por se entregar”, contou.

Fera Sunshine, Nuzinha Trans, Petra Peron,e tantas outras artistas fizeram a festa se movimentar com palavras de ordem e de luta.

“A gente esta aqui por direitos. É uma testa, mas fazemos com luta e cobrança”, conta Fera.

As atrações Léo Kret do Brasil, O Kannalha, A Ninfeta, Miguella Magnata e Ratinho Menezes, representando a Ong Ilhéus+você foram sucesso.  “Foi uma festa maravilhosa. A Bahia tá de parabéns. Léo Kret tá de parabéns”, afirma Ratinho Menezes.

Luiz Mott, nas ruas, com sua placa do GGB, caminhava  entre as pessoas fazendo sua histórica militância. Em cima d9 Diadorim, grupo da UNEB, q universidade dava sua demonstração de respeito as diferenças.

O secretário de Cultura Bruno Monteiro, que esteve presente desde o início, também não se ateve a ficar em cima do trio. Entre os bailarinos e bailarinas que destemidos faziam da avenida uma passarela, mesmo sob olhares de estranheza.

Este ano, o evento teve como madrinhas Márcia Teixeira, promotora de Justiça do Ministério Público da Bahia, Ana Paula Matos, vice-prefeita de Salvador, e a ministra da Cultura, Margareth Menezes. O padrinho foi Bruno Monteiro, secretário de Cultura do Estado.

 

TB, parte 
Por Hieros Vasconcelos Rêgo, parcial