por Alberico Gomez (alberico.gomez@todabahia.com.br)

Triste rotina
As Olimpíadas Rio 2016 acontecem e o País segue exibindo suas vergonhas para o mundo. Tudo funciona menos os nossos atletas. Sem apoio, são heróis da resistência que lutam, lutam e não conseguem medalhas. O Brasil não tem e parece que nunca vai ter um política de formação de atletas porque em todos os países em que isso funciona depende também de investimento em educação.

Ferro
O público curte e faz festa. As emissoras de televisão apostam no ufanismo. Todos se emocionam diante de uma menina favelada que ganha uma medalha de ouro no judô. Mas a dura realidade é que sem ouro, prata ou bronze continuamos levando ferro em quase tudo.

Os de sempre
A abertura foi bonita, mas o Rio continua sendo feita pelos poucos artistas de sempre – basicamente a “máfia do Leblon”. Eles dominaram a abertura. Retrato do País, o Rio tem o prefeito Eduardo Paes, que conseguiu fazer os jogos – ele é a cara do Rio, do PMDB. Não há inocentes no Leblon. Só Anita, a cantora, traz alguma graça.

Tudo passa
Agosto, mês do desgosto está no meio e vai levar Dilma no final . Temer é um piloto automático. As delações de Marcelo Odebrecht e Léo “OAS” Pinheiro prometem varrer o País. Depois falamos das eleições municipais.