A exumação da cantora Gal Costa foi requerida pela Justiça por haver “dúvida razoável” sobre a causa da morte. O documento questiona o atestado de óbito, que por decisão de Wilma Petrillo, não foi realizada a autópsia. O atestado de óbito, indica que a causa foi “infarto agudo do miocárdio, neoplastia maligna de cabeça e pescoço”.

Segundo informações do O GLOBO, o documento protocolado alega que no momento é a cantora foi encontrada pela parceira, Wilma Petrillo, Gabriel é chamado para ajudar para dar socorro. No texto, é indicado que “percebia-se uma espuma” na boca de Gal. As condições de saúde da baiana na véspera de seu falecimento é descrita como “regular, cotidiana e normal”.

“A situação se faz de tal modo misteriosa”, diz a petição, que o filho da cantora “se pergunta como faleceu sua mãe”, pois a morte ocorreu “subitamente”, “sem testemunhas que descrevessem como e por que se deu a passagem”. A advogada de Wilma Petrillo não teve acesso à petição.

Ainda de acordo com o documento, a causa da morte foi “natural por causa desconhecida”, uma vez que, “no momento da morte”, ela não era assistida por nenhum médico “que pudesse atestar o verdadeiro motivo do óbito”. A petição também afirma que “o fato de haver sinais de tumor maligno” (neoplastia) “não é causa mortis”.

A cantora baiana realizou uma operação para a remoção de um nódulo nasal em setembro de 2022, mas a sua condição de saúde era satisfatória, conforme os médicos que a acompanharam.