O suíço Gianni Infantino foi eleito nesta sexta (26) o novo presidente da Fifa. Na eleição mais disputada da história, ele obteve a vitória com 115 votos no segundo turno do pleito. Secretário-geral da Uefa (entidade que controla o futebol na Europa), o suíço assume a Fifa com a missão de resgatar a imagem da entidade desgastada pela série de escândalos de corrupção.

A eleição começou com cinco candidatos, mas o sul-africano Tokyo Sexwale anunciou a retirada da sua candidatura no final do seu discurso aos eleitores. Azarão, ele disse que apoiaria qualquer vencedor. Sexwale não tinha nem o apoio da federação do seu país.

A votação foi lenta. O primeiro turno demorou mais de duas horas. No final, o suíço venceu apertado por apenas três votos de diferença para o xeque Salman bin Ibrahim Al-Khalifa (presidente da Confederação de Futebol da Ásia), do Bahrein — 88 contra 85. Ali bin al-Hussein, príncipe da Jordânia, ficou em terceiro, com 27 votos. O último colocado foi o francês Jérôme Champagne, com 7 votos. Para conseguir a vitória no primeiro turno, o candidato teria que obter 138 votos, dois terços do colégio eleitoral.

Com o resultado, a Fifa realizou o segundo turno em seguida — o vencedor teria que conseguir mais da metade dos votos. Infantino obteve 115, contra 88 do xeque. Já o príncipe conseguiu quatro votos, enquanto Champagne não obteve nenhum. O europeu vai assumir o comando da Fifa até 2019, quando termina o mandato que Blatter obteve em maio, mas renunciou em seguida.