Encarando um período de incerteza política após as mortes do presidente do país, Jovenel Moise, e da primeira-dama, Martine Moise, vítimas de um atentado a residência presidencial, na cidade de Porto Príncipe, o Haiti solicitou o apoio de militares ao Estados Unidos e à Organização das Nações Unidas (ONU).

Pelo menos 300 pessoas morreram durante protestos armados, que evidenciam a pior crise vivida pelo país nos últimos anos, agravada pela pandemia de Covid-19. Até o momento, nenhuma vacina contra o coronavírus foi aplicada no país da América do Norte.

Primeiro na ordem sucessória, o chefe da Suprema Corte, René Sylvestre, morreu em junho, vítima da Covid-19. Na última sexta-feira (9), um grupo de congressistas reconheceu o chefe do Senado, Joseph Lambert como presidente do país e Ariel Henry, como primeiro-ministro do país.

Cerca de 20 suspeitos de envolvimento no crime já foram presos e outros cinco seguem foragidos. O atentado segue sendo investigado e terá o apoio de equipes do FBI, a polícia federal americana, e do Departamento de Segurança Interna.

Foto: Joseph Odelyn / AP