Ilhéus, 482 anos na terça, 28/6, só vai ganhar pintura de meio-fio, troca de lâmpadas e, com sorte, algumas roçagens de seus matos. Os projetos voltados para o crescimento, direcionados as suas tendências naturais; lavoura, turismo e pesca, sequer foram lembrados. Ordeiro e trabalhador, seu povo lamenta a débil administração a que se viu submetido. Os modestos recursos humanos, recrutados à base do loteamento de cargos, não conseguem fazer frente às demandas por serviços básicos, como segurança, saúde e educação. Mas a cidade resiste e, por essa resistencia, e ainda pela história que ostenta, merece os parabéns de todos. Somos o município com o maior litoral no estado da Bahia. Fundado em 1534 e elevado a cidade em 1881, já fomos o primeiro produtor de cacau do mundo. Nossa bela história bem que poderia ser aproveitada para alavancar o turismo, o que geraria mais emprego e renda. Bastava que houvesse mais criatividade, inteligencia e amor a terra. Em meio a tantas crises, e após declarar estado de emergência, a surpresa, após o segundo carnaval consecutivo, ficará por conta de 2 shows milionários, que somados aos carnavais, devem atingir cifras acima de três milhões de reais. Um desrespeito ao qual precisamos responder, nas próximas eleições.

Material enviado pelo PMDB de Ilhéus