O vereador Cosme Araújo (PDT), apresenta nesta quarta-feira, 18, Projeto de Lei que trata da obrigatoriedade da identificação dos imóveis e veículos utilizados pelas instituições públicas do município de Ilhéus. Esta lei estende também e especialmente ao Poder Legislativo ilheense.

“Como o cidadão comum poderá fiscalizar os veículos e os prédios públicos se ele não sabe se quer, quais são os veículos e imóveis utilizados pelo Poder Público? Este projeto vai contribuir para tornar público a utilização dos bens. Essa obrigação já é cobrada pelo Tribunal de Contas dos municípios e muitas cidades já dispõe de lei semelhante”, afirma o propositor Cosme Araújo.

Na opinião do comerciante Paulo Roberto Lins, este projeto chega no momento certo para dar transparência a coisa pública. “Um mau exemplo é a safadeza da Câmara de Ilhéus, onde o irresponsável do presidente e seus séquitos utilizam quatro carros da Câmara, alugados com valores superfaturados, sem a logomarca do legislativo e o pior de tudo: para uso particular e laser de alguns servidores e pescaria de vereador”, denuncia revoltado Paulo Roberto.

O vereador Nerival Reis crítica ferozmente o presidente da Câmara, Tarcísio Paixão, afirmando, recentemente, que esta mesa diretora da câmara é a pior de toda a história de Ilhéus, e não vai sossegar enquanto não botar Tarcísio na cadeia, por ilegalidades nas licitações dos cartuchos de computador; aluguel de maquina de Xerox; o absurdo dos gastos de R$ 45 mil na compra de café, açúcar e material de limpeza e o esquema dos carros locados. “De parabéns Cosme Araújo pela iniciativa deste projeto”, enalteceu Nerival.

Serão também identificados, os veículos contratados e os imóveis alugados, quando prestando serviço ou quando estiver sendo utilizado pelos órgãos da administração pública direta e/ou indireta.

A transparência e a publicidade dos atos das instituições públicas são elementos cada vez mais reivindicados pelos cidadãos ilheenses, portanto, a identificação dos veículos e imóveis utilizados pelas instituições públicas municipais visa antes de qualquer coisa à participação do cidadão comum no zelo pela utilização do dinheiro público, sobretudo no que concerne a sua eficiência quando da sua respectiva utilização.

Assessoria.