O vereador e vice-presidente da Câmara, Luiz Carlos Escuta (PSD), estará protocolando indicação junto ao legislativo para o devido encaminhamento ao prefeito Mário Alexandre, com objetivo de se fazer justiça a uma grande ilheense, que notabilizou-se por sua beleza e propagou o nome de Ilhéus pelo Brasil afora. Na indicação, o parlamentar não apenas reivindicará a melhoria do espaço público que leva seu nome, mas, principalmente erguer um busto em gratidão a história desta mulher que tanto elevou a terra de Gabriela e, infelizmente morreu precocemente e jamais teve uma homenagem justa de gratidão. O bairro do Malhado, onde nasceu, cresceu e ganhou o país, aguarda por este momento impar.

Uma homenagem digna a Flori

Ela viveu a fama e o esquecimento, a glória e a humilhação na mesma cidade que nasceu, amou e morreu como uma religiosa fiel a Deus. Ela tem uma história linda, e Ilhéus precisa corrigir um de seus maiores exemplos de ingratidão em sua história recente. é uma questão moral.
Florianael Portela de Almeida (1947 – 1999) não gostava de lembrar das glórias, e era por insistência de jornalista que abria o seu baú.  Flori foi Misse Ilhéus e Misse Bahia 1966, e aclamada como uma  das fortes candidatas a Misse Brasil. Foi capa da Revista Manchete em tempos onde o concurso era mais importante que a novela da oito.  Não topou ser a bonitinha na terra dos coronéis do cacau. Tornou-se artista e viveu reclusa ao seu jeito, longe do glamour. Fumava bastante, e morreu ainda jovem vítima de câncer.
Seu nome precisa ser resgatado, e seu baú tem uma riqueza patrimonial não só para Ilhéus, mas para a historia da beleza da mulher brasileira.
Fotos acima, acervo da família.
Escuta, vereador diferenciado.