A Justiça Federal aceitou a denúncia contra o ex-jogador Edílson “Capetinha” e outros 15 suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em fraudar pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal, desarticulada pela Operação Desventura.

O procurador da República Hélio Telho, responsável pelas denúncias do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), disse que os envolvidos se associaram para planejar e cometer as fraudes que renderam cifras milionárias.

Os acusados respondem por furto qualificado por fraude, estelionato, falsificação de documento público, tráfico de influência, corrupção ativa, crime contra a ordem tributária, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

A denúncia contra Edílson foi oferecida pelo Ministério Público Federal no dia 24 de novembro de 2015. A Operação Desventura põe o ex-atleta como responsável por aliciar gerentes de bancos para a quadrilha. Na ocasião do oferecimento da denúncia, o advogado do ex-jogador, Thiago Phileto, garantiu que Edílson é inocente. Segundo ele, os outros denunciados se aproveitaram da fama do penta-campeão mundial para se beneficiar no esquema.