Especialistas têm apontado que há uma possibilidade de que alguns dos grupos mais dependentes do cultivo da folha de coca e centenas de guerrilheiros, dentro os cerca de 7 mil que se acredita que fazem parte das Farc, se desfiliem do grupo, uma circunstância que Timochenko descarta. De acordo com ele 99% dos guerrilheiros vão se desmobilizar, “ainda que, por aí, um ou outro se desencaminhe”.
Sobre as datas para se firmar a paz, Timochenko insistiu que o trabalho está sendo feito com entusiasmo até 23 de março, mas não se comprometeu com a data. Ele afirmou também, que a guerrilha vai se aglutinar em torno da “Plataforma Bolivariana pela nova Colômbia”, uma união de diferentes forças de esquerda.
O processo de paz tem seu principal inimigo no ex-presidente Álvaro Uribe, aprovado por 60% dos colombianos e que se opõe ao que interpreta como uma paz “com impunidade”. Em uma das poucas entrevistas concedidas ao longo de sua história como líder do movimento insurgente, Timochenko afirmou que “há uma possibilidade histórica para ajudar a reconciliação”.
Sem Comentários!
Não há comentários, mas você pode ser o primeiro a comentar.