A oposição venezuelana saiu às ruas em Caracas na última quarta-feira (19) para protestar contra o Governo de Nicolás Maduro e foi recebida com violência. Segundo o site  El País, ao menos duas pessoas morreram vítimas da repressão nas ruas. Um estudante de 18 anos chamado Carlos José Moreno morreu após receber um disparo na cabeça e uma mulher de 23 anos foi atingida por um outro disparo no Estado de Táchira.

Ontem à noite, o presidente do país fez um pronunciamento na televisão para denunciar o que chamou de um “complô militar” contra o Governo. Maduro afirmou que foram “desmantelados vários grupos” e que um líder aposentado foi identificado e preso como um dos “cabeças” do que o chavismo considera uma “tentativa de golpe de Estado” estimulado pelos Estados Unidos.

O Executivo comunicou a ativação de uma operação chamada plano Zamora, que consiste na mobilização da estrutura, militar, policial e civil “para garantir o funcionamento” do país, “sua segurança, a ordem interna e a integração social”. “A jurisdição militar está processando todos os rebelados civis e militares, aposentados neste caso, ativos, já capturados ou em fuga para a Colômbia”, acrescentou.