O Ministério Público da Bahia (MP-BA) recebeu, nesta última sexta-feira (7), pedidos de medidas cautelares, provenientes do inquérito policial que apura a morte de tio e sobrinho, após um furto de carnes no supermercado Atakadão Atakarejo, no bairro de Amaralina, em Salvador.

O órgão se manifestou pelo pedido de prisão preventiva tanto dos que executaram o crime, quanto dos funcionários envolvidos da rede Atakarejo, que, segundo o MP, teriam “contribuído com o desfecho trágico”.

O Ministério Público também solicitou busca e apreensão de aparelhos celulares, instrumentos telefônicos,  telemáticos, eletrônicos, imagens de câmeras de segurança e de todos os elementos que possam contribuir com a apuração do caso. O MP-BA, no entanto, não informou quem são os alvos.

As vítimas, Bruno Barros, de 19 anos, e seu tio, Yan Barros, de 29, foram encontrados mortos em 26 de abril, com sinais de tortura. Horas antes, eles foram pegos por seguranças do supermercado Atakadão Atakarejo, acusados de futar carne na unidade. A família acredita que eles foram entregues pelos funcionários do mercado a traficantes do bairro, que os teriam assassinado.