Os integrantes da nova diretoria do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região – Bahia foram conduzidos aos cargos em uma sessão solene na tarde desta sexta-feira (05), transmitida ao vivo para o público nas redes sociais oficiais do TRT5-BA. A cerimônia, adaptada para o momento de pandemia, foi liderada pela Desembargadora Dalila Andrade, presidente da regional baiana da Justiça do Trabalho, com a presença apenas dos servidores essenciais para realizar a solenidade, os membros da atual e nova gestão e autoridades civis e militares.

Para a administração do TRT5-BA no período 2021-2023, foram escolhidos os desembargadores Débora Maria Lima Machado, presidente; Alcino Barbosa de Felizola Soares, vice-presidente; Luíza Aparecida Oliveira Lomba, corregedora regional; e Léa Reis Nunes, vice-corregedora.

Em seu discurso de despedida, Dalila Andrade agradeceu aos dirigentes que a acompanharam durante a gestão, viabilizando intervenções que ajudaram a alavancar o processo de modernização do TRT5-BA, ampliando o acesso à Justiça para a população.

“Encerro esse ciclo com a consciência de que fiz o meu melhor para cumprir o meu dever”, declarou, ressaltando que ainda há muito a ser feito para que a ‘engrenagem’ da instância continue a funcionar mesmo com os desafios impostos pela pandemia, que obrigou o TRT a reorganizar radicalmente a forma de trabalho para atender às demandas. Ela solidarizou-se com os magistrados e amigos que sofreram de algum modo com a pandemia do novo coronavírus, e lembrou-se dos desafios que enfrentou durante os dois anos em que esteve à frente da Justiça do Trabalho baiana, como as limitações orçamentárias e as constantes tensões que envolveram a existência do tribunal, colocando em xeque os direitos trabalhistas.

Dentre as metas dos novos dirigentes para os próximos anos, está fortalecer a atuação da Justiça do Trabalho, com mais agilidade e efetividade nos procedimentos; uma força-tarefa deve ser realizada para dar celeridade aos processos. Para a desembargadora e nova presidente Débora Machado, é preciso que as decisões sejam mais rápidas, a fim de dar a devida assistência ao trabalhador que recorre ao tribunal para garantir seus direitos e subsistência.

Em seu exercício, ela pretende dar um olhar especial para a saúde física e mental dos magistrados e servidores integrantes do tribunal. “Não somos apenas números e metas a cumprir; antes disso, somos seres humanos”, assinalou a titular. Outra das prioridades da nova administração é manter o bom diálogo do TRT5-BA com as instituições parceiras, como a seção baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) e o Ministério Público do Trabalho.