A Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (ADASB) promoveu esta semana, em parceria com a DSM Tortuga, uma palestra que despertou a atenção dos associados: “Estratégias Nutricionais para a pecuária de corte”. O tema foi muito pertinente e atrativo em virtude do momento que pecuária regional está atravessando por conta da estiagem prolongada. Animais morrendo de fome e sede está virando rotina, e o que os pecuaristas mais querem é encontrar maneiras de salvar seu rebanho.
Em sua explanação, o engenheiro Agrônomo Lucas F.Oliveira, que é especialista em nutrição de ruminantes, com foco em formação e manejo de pastagens, e que tem ampla experiência em fábricas de rações, com formulações, treinamentos e implantação de BPF, fez inicialmente uma abordagem sobre o mercado da pecuária de corte. Na sequência falou sobre os pilares da nutrição, a situação das áreas de pastagens, e sobre o processo de degradação das pastagens.
Com participação ativa dos associados, a palestra do representante da DSM Tortuga – duas empresas líderes de mercado que se uniram – pontuou ainda a escala tecnológica na produção da pecuária, manejo de pasto, desempenho animal e suplementação na seca. O motivo de suplementar os bovinos na seca e os tipos de suplementação foram alguns dos questionamentos, mas a resposta foi simples e enfática do engenheiro Agrônomo Lucas Oliveira.
“Se o pecuarista alimenta o rebanho apenas para mantê-lo vivo na seca, mais tempo o gado permanecerá na propriedade. O ideal é suplementar para ganhar peso e liberar o quanto antes para venda. Agora, se o produtor não tiver condições de suplementar na seca, ele terá que vender o quanto antes”, orientou Lucas Oliveira, que é consultor de aproximadamente 50 fazendas de gado de leite e corte no sudoeste, sul e extremo sul da Bahia.