Ilhéus recebeu, entre os dias 2 e 8 de dezembro, o Censo de Culturas Negras. O projeto é resultado de uma cooperação entre a Fundação Cultural Palmares (FPC), vinculada ao Ministério da Cultura, e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), e tem como objetivo mapear as expressões culturais no país e contribuir com o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC).
A pesquisadora Sara Regina Santos, da UFRB, explica que o processo de mapeamento busca valorizar a preservação da cultura afro-brasileira e ressalta que, através da aproximação facilitada pela Secretaria de Cultura de Ilhéus com os representantes das entidades afros locais, foi possível perceber a luta cotidiana pela valorização e sobrevivência da cultura negra no município. No sul do Estado, o projeto também passou pelas cidades de Maraú, Lomanto Júnior e Itabuna.
O projeto, que é coordenado pela antropóloga Ângela Figueiredo, irá percorrer também os estados de Pernambuco e Maranhão, a fim de mapear, por meio de uma plataforma georreferenciada com informações sobre as manifestações culturais negras brasileiras. Diversas expressões terão, por meio de uma ferramenta oficial na internet, seus aspectos apresentados e popularizados.
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