Atual secretário de Educação da Bahia e senador licenciado, Walter Pinheiro (sem partido) cobrava dinheiro para campanhas do PT, partido do qual se desfiliou este ano, e também melhorias nos serviços prestados pela operadora de telefonia Oi. De acordo com a coluna Expresso, da Época, ele era interlocutor do ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, acionista da Oi e preso por envolvimento nas irregularidades investigadas pela Operação Lava Jato. Mensagens interceptadas em 2012 mostram que Pinheiro tinha acesso direto a Azevedo. “Está muito ruim, meu amigo Otávio. Se um senador é tratado assim, imagine o pobre cliente da Oi”, reclama em uma das mensagens.