Passado o período das audições, a Companhia de Teatro Pedra e Espinho, inicia nos próximos dias (02 a 16 de fevereiro), a fase das oficinas virtuais; atividade componente do projeto contemplado pelo edital da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc; ideação cujo apoio financeiro é do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia –Funceb, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

ITAHUIPE – antes das pedras e dos espinhos, concerne o resgate da memória e herança indígena presente e marcada no jeito de ser da comunidade de Itajuípe. O texto surge a partir da pesquisa cênica KAREUÓKA desenvolvida pelo autor baiano Luiz Guimarães, com contribuição da diretora Onisajé (Fernanda Júlia).

Devido a pandemia da COVID-19, que levou ao isolamento social e suspensão das atividades artísticas e culturais em espaços públicos, a companhia realizará 05 (cinco) oficinas virtuais, com duração de 8h, cujas aulas práticas serão de: Eletricidade Básica/Iluminação Para Teatro e Dança; Maquiagem Artística Para Teatro e Dança; Cenografia, Teatro de Bonecos e Formas Animadas; Tecnologias para as Artes Cênicas e, Produção/Gestão/Captação de Recursos.

Paralelo a técnica de montagem de um espetáculo, o projeto proporcionará ainda, um espaço de pesquisa e discussão pública sobre a questão da formação identitária dos nativos sul baianos; contribuindo para a desmistificação negativa imposta à cultura dos povos indígenas e dos povos africanos e sua descendência no Brasil, ao intensificar a luta contra o racismo.

Jornalista responsável: Alana Rodrigues.