Os bens que adquirimos e estão sempre à nossa disposição são aparentes ganhos que na realidade não nos pertencem definitivamente. Às vezes não possuímos grandes bens materiais, mas somos miseráveis, pois nos especializamos em reclamar e valorizar o que nos falta e não nos alegrar pelo que temos e somos. A sensibilidade depende de nossa visão e postura de vida. Bens materiais e até saúde podem ser recuperados, depende da qualidade da escolha que colocamos em nossa concepção. No entanto, o tempo que se deixou passar, sem aproveitá-lo, é irrecuperável. O laser sem limites de pensamentos positivos é um pecado capital e um perigo, porque facilmente se torna progenitor de muitos caminhos perdidos com imponderáveis de praticas de iniquidades.

Os seres humanos são dotados de uma natureza tal que não deveriam apenas possuir bens materiais, muito embora nem todas as pessoas pensem assim, mas deveriam antes possuir sustento espiritual. “Sem o sustento espiritual, torna-se difícil adquirir e manter a paz de espírito”, segundo Dalai Lama. O mais importante é a compreensão acerca do desapego aos bens materiais oferecendo meios para que as pessoas estejam livres e despojadas, aponto de qualquer objeto de valor não mais é o importante ou causa irrefletida de avareza e inveja. Não que possuir objetos valiosos seja ruim, tê-los ou não tê-los não é importante ficar escravo de pobreza metal.

Observando o mundo atual verificamos muitos homens, notadamente os políticos, se corrompem com os sonhos gananciosos nas aquisições de tantos bens materiais, e decisivamente jogam a ética e a moral no lixo. Perdem o caráter e a vergonha exterminando qualidades fundamentais da beleza da honra. E assim, como cobrar excelência de comportamento da juventude? O apego aos bens materiais é tanto que produz cegueira absoluta da razão na maioria das pessoas. Torna-se a existência humana sem dignidade e transparência, pois não são os objetos que o homem possui que o torna feliz, mas é como o possui e muitos até morrem antes de usá-los.

Não é importante o que temos ou deixamos de ter, mas o que somos e o que nos tornamos mediante o que possuímos ou não possuímos.  Refletindo bem: por que as pessoas que têm as melhores coisas nem sempre são felizes, perdem a saúde do corpo e do espírito, e não observam que no inferno jamais se entra com bens materiais. Há mais de dois mil anos atrás, Buda já pregava o desapego ao material, mas hoje, infelizmente, pessoas medíocres ainda são reféns de seus bens. Querem abraçar o mundo com as mais visionárias ideias que tudo deve lhes pertencer.

São tantos os momentos que muita gente vem vivendo a impossível viabilidade de serem precursores de utensílios passageiramente os quais imaginam que lhes pertencem!  Jamais existirá fortaleza e refugio em bens materiais, nem através deles. O destino pode até ser generoso com muitas pessoas dando aquilo por elas sonhado em se tratando de bens materiais, no entanto, vai cobrar tudo aquilo que foi dado na idade da tenra velhice ou fase de vida idosa. Então não se deve colocar o coração em bens dessa natureza, entregue ele a Cristo, assim o seu coração estará seguro em mãos poderosas e cheia de amor e paz. Que bom ir a uma igreja que te aproxima de Deus, e não dos bens materiais terrenos. PENSEM NISSO!!!

 

Eduardo Afonso – Ilhéus-Bahia