Técnicos de Educação em Saúde da Secretaria de Saúde de Ilhéus vêm ampliando as ações de vigilância para ajudar no controle da dengue no município. Neste trabalho intensivo, a equipe de atuação da coordenação de endemias, além de eliminar os focos encontrados principalmente em áreas internas ou próximas de estabelecimentos residenciais e comerciais, realiza palestras em empresas, igrejas católicas, templos evangélicos, escolas municipais, estaduais e particulares, nas salas de espera das unidades do Programa Saúde da Família (PSF) e em locais públicos.

O coordenador de Endemias da Secretaria de Saúde de Ilhéus, Dário Bomfim, ressaltou que estas ações efetivas, de caráter preventivo visando eliminar os criadouros potenciais para o Aedes aegypti. “Com o apoio da equipe de Educação em Saúde, são feitas orientações e articulações para realizar blitzen educativas no trânsito; feira de saúde; colagem de cartazes; sensibilização nas comunidades nos imóveis positivos; mutirão de saúde; ações em parceria com as secretarias de Desenvolvimento Social (SDS) e de Educação (Seduc), reuniões com lideranças comunitárias e administradores de distritos de bairros, e a participação de Maria Aparecida Sampaio de Sá, que comanda a equipe de Educação em Saúde”, informou.

Dário Bomfim lembrou que de janeiro a junho deste ano, a equipe de atuação de endemias realizou ações nas escolas municipais Paulo Freire, Pinóquio e anexos, vila de São José e na escola Reis Cerqueira; e anexos; Cecília Meireles; povoados de Sambaituba, Aritaguá, Urucutuca, Vila Olímpio, Ribeira das Pedras, também em seus anexos de educação infantil do bairro Teotônio Vilela; salas situadas na fazenda Bom Gosto, assentamento Nova Vitória e vila Lava Pés (Fazenda Riachuelo), palestras educativas com vídeos e slides, além de feiras de saúde, com materiais educativos (panfletos) e maquete. “Atualmente, a nossa equipe faz ainda sensibilização em imóveis que incidem de infestação”.

Os cuidados – Segundo ele, é essencial a contrapartida da população para eliminar os depósitos de água parada, como bacias, vasos, lajes, calhas e garrafas retornáveis que evita que o mosquito se reproduza e transmita a doença. “As caixas d’água devem ser limpas regularmente e mantidas tampadas. O mesmo procedimento serve para outros utensílios domésticos sem tapa. Se cada cidadão eliminar de forma correta materiais sem uso e recipientes com água parada haverá redução significativa no número de casos da doença no município”, alertou.