O vereador Hilton Coelho (PSOL) classifica a situação da saúde pública no Subúrbio Ferroviário como uma das mais graves crises que a população já enfrentou. “Um exemplo é a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) localizada no bairro de Escada está fechada pelo movimento dos trabalhadores e trabalhadoras que não possuem condições mínimas de trabalho. Quando foi inaugurada, a previsão era de que atendesse de 350 a 500 pessoas por dia, mais de 10 mil pacientes por mês, auxiliando a desafogar as emergências dos hospitais da capital baiana. Por desrespeito aos direitos dos trabalhadores e da população, não cumpre sua função”.
O socialista relata que “apesar de reformado, o posto de saúde de Plataforma encontra-se fechado. Foram quase dois anos para reformá-lo, e, por falta de funcionários, há quase um ano encontra-se inativo. O posto de saúde de Itacaranha funciona precariamente, sem condições de trabalho e segurança. Uma vergonha bem distante do que as propagandas governamentais, do município e do governo estadual mostram”.
O Hospital do Subúrbio também foi alvo das críticas de Hilton Coelho. “A situação não está diferente e ao contrário do que diz o governo estadual, não pode ser considerado uma referência em saúde pública. Na contramão do que se divulga nas propagandas, neste hospital a crise é grave e profunda, inclusive algumas categorias profissionais estão em greve, estando suspensos vários serviços prestados”.
A solução para tantos problemas seria investimento nas condições de atendimento e em especial no pessoal. “Estamos em luta junto com os profissionais da saúde pelo respeito aos seus direitos trabalhistas e sociais, o que certamente irá melhorar os serviços de saúde, tão fundamentais à vida. Para isso, é preciso respeitar o piso, definido em lei nacional e com aporte de recursos federais. Neste sentido, aprovamos o projeto que indica à Prefeitura Municipal de Salvador que encaminhe projeto de lei para regulamentação do plano de cargos e salários dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias, negociado com os sindicatos representativos das categorias. Sem trabalhador respeito não há saúde pública de qualidade”, finaliza Hilton Coelho.
Sem Comentários!
Não há comentários, mas você pode ser o primeiro a comentar.