A cada 40 segundos, uma pessoa se suicida no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Setembro é o mês escolhido no Brasil para tratar de um tema às vezes pouco conversado nas famílias: o suicídio. É na escola que os jovens passam a maior parte do tempo e enfrentam muitos dos conflitos da adolescência. Mas no dia a dia de aulas, trabalhos e provas como identificar quem está passando por problemas e precisa de ajuda?

Embora o suicídio ocorra em boa parte desse público, faz vítimas de todas as idades. Entre os jovens, o suicídio é a segunda causa de mortes no mundo, na faixa etária de 15 e 29 anos, de acordo com dados da OMS – Organização Mundial da Saúde. São números que assustam, mas podem reduzidos. Para especialistas, o primeiro mito é justamente o de que não se deve falar sobre o assunto.

Eles afirmam que o suicídio deve ser tratado sempre com responsabilidade nas escolas, nas ruas e nas famílias. Para a prevenção, é fundamental estar atento a possíveis sinais de alerta. Entre os sinais estão o aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas; expressão de ideias ou de intenções suicidas ou apagar todas as contas nas redes sociais.

Mais vítimas – Nesta semana, a servidora, Antônia Célia Pereira Eugênio, de 61 anos, foi encontrada enforcada no interior da sua residência, na Rua Mal-Me-Quer, bairro Nelson Costa, zona sul da cidade. Célia Dias foi professora da rede municipal de ensino por 11 anos, com passagens pela Escola Municipal Dom Valfredo Tepe, Creche Solidariedade e trabalhava na Creche Dom Eduardo. Ainda não se sabe o motivo que levou a vítima ao possível suicídio.

Este mês ocorrem pelo País várias atividades sobre o tema. Os jovens são o foco da campanha Acolha a Vida, lançada pelo Ministério da Saúde. A iniciativa busca justamente sensibilizar os diversos setores da sociedade como as famílias e educadores. Quem precisar conversar deve procurar um familiar, um amigo, um educador ou alguém que confie. É preciso conversar sobre isso. Ligue para 188 ou acesse: www.cvv.org.br