O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Serão coletados dados no período entre 2010 e 2014.
O pedido foi enviado, segundo informações publicadas pela revista Época, pela Procuradoria Geral da República, durante a Operação Catilinárias, que cumpriu mandados de busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Na mesma decisão, Zavascki rejeitou o mandado de busca e apreensão na casa do senador e autorizou a revista na sede do PMDB em Alagoas, reduto eleitoral dele.
Além disso, no despacho, o ministro destaca que um dos pagamentos a Renan veio possivelmente do contrato de R$ 240 milhões para a construção de 20 comboios de barcaças, disputado em licitação, e a empresa que venceu teria feito doações para o PMDB de Alagoas.
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