A abertura de um inquérito para investigar a postura adotada pelo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, diante dos últimos bloqueios realizados por apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), foi pedida por subprocuradores do Ministério Público Federal (MPF) ao Procurador da República, Peterson Pereira, nesta terça-feira (1°).

“As condutas amplamente veiculadas atribuídas ao diretor-geral da PRF indicam má conduta na gestão da instituição, desvio de finalidade visando interferir no processo eleitoral”, afirmaram os integrantes do MPF.

O pedido pode resultar em uma sentença de prevaricação para Vasques, crime que indica que um funcionário público não cumpriu com seus deveres ou foi adepto de práticas baseadas em interesses pessoais.

Além disso, os subprocuradores também questionaram a demora da liberação de eleitores nas estradas, principalmente do Nordeste, durante as operações realizadas pela PRF – sem a liberação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes – no último domingo (30).

Os membros do MPF apontaram que as ações postas em prática pelos agentes da PRF no 2° turno das eleições foram tentativas de impedir os cidadãos de exercerem seu direito a voto, dificultando a chegada deles em suas respectivas seções eleitorais.