A Secretaria de Saúde de Manaus tem até segunda-feira (15) para informar se foi pressionada pelo Ministério da Saúde a receitar medicamentos sem comprovação científica para pacientes com Covid-19. A determinação é do ministro Benjamin Zymler, do Tribunal de Contas da União (TCU), que quer saber se representantes da pasta, que visitaram a cidade no início de janeiro, pouco antes do sistema de saúde entrar em colapso, determinaram o uso de cloroquina, hidroxicloroquina e/ou ivermectina no tratamento precoce dos pacientes com o novo coronavírus.
“Informe se houve algum tipo de pressão por parte dos membros da força-tarefa do Ministério da Saúde quando da visita feita no dia 11/1/2021, para que essa unidade de saúde difundisse a utilização de medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina e/ou ivermectina no tratamento precoce dos pacientes com Covid-19 nesse município”, diz o documento.
O questionamento é baseado no pedido de medida cautelar para que o Ministério da Saúde não incentive o uso de remédios sem aval científico e nem use dinheiro público na compra e/ou produção até o julgamento do mérito pelo tribunal.
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