A tentativa de golpe militar na Turquia na última sexta-feira (15) deixou pelo menos 194 mortos e mais de 1.500 militares detidos pelas forças leais ao governo do presidente Recep Tayyip Erdogan, de acordo com as autoridades locais.

Pouco depois de voltar a Istambul, Erdogan, que estava de férias em um balneário do país no momento da conflagração do golpe, reafirmou o controle do país e que permanece no poder. “Este levante, este movimento é um grande presente de deus para nós. Porque o Exército será limpo”, afirmou o presidente, assegurando que os golpistas pagarão caro por sua “traição”.

Segundo o exército turco, ao menos 194 pessoas morreram, incluindo vários civis, e 1.563 militares e policiais foram detidos por envolvimento na tentativa de golpe, entre eles alguns comandantes de unidades. O ministro do Interior, Efkan Ala, decretou a destituição de pelo menos cinco generais e de 29 coronéis.

Resgate – As tropas leais ao governo conseguiram resgatar o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Halusi Akar, capturado por militares golpistas na sexta-feira. O general Akar foi resgatado da base aérea de Akincilar, no noroeste de Ancara, e levado para um local seguro, segundo a “CNN-Turk”.

Embora a rendição de 50 soldados que tinham bloqueado a Ponte do Bósforo parecia significar o fim do golpe, ainda continuam ainda combates esporádicos tanto em Ancara como em Istambul.