A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) efetivou ontem Tiago Correia (PSDB) como deputado estadual. Ele ocupará o lugar do correligionário Marcell Moraes, que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por conseguinte, o Parlamento baiano também empossa, como primeiro suplente, o radialista feirense Carlos Geilson (Podemos).

Correia – até então primeiro suplente da coligação que disputou em 2018 (DEM/PRB/PV/PSDB) – cumpria o mandato na vaga de Leo Prates (PDT), que se licenciou para assumir a pasta da Saúde na capital baiana. Sua condição agora é herdada por Geilson, que ganha um mandato parlamentar na Casa. Nos bastidores, aliás, a conversa que circula é que ele está trabalhando forte nos bastidores para que o secretário Léo Prates (PDT) permaneça longe do parlamento.

Conforme já informado pela Tribuna, Prates não quer mais fazer parte da Prefeitura de Salvador a partir de 2021 e tem externado isso nos bastidores. Mas, se tiver que ficar, que seja fora da Secretaria de Saúde. O deputado estadual licenciado aguarda uma conversa definitiva com o prefeito eleito Bruno Reis (DEM) para expor seus argumentos.

Corre nos corredores a informação de que há uma forte pressão do DEM para o gestor se manter no Palácio Thomé de Souza e permitir que Geilson fique na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). O suplente negociou com ex-prefeito Zé Ronaldo (DEM) a vaga no parlamento ao apoiar o prefeito de Feira de Santana (BA), Colbert Martins (MDB), no segundo turno.

Vale lembrar Prates assumiu Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza e em seguida a Saúde, a contragosto, em 2019. Ele nem sequer teve tempo de esquentar uma das cadeiras do parlamento. Já sabendo que poderia ser puxado para o Palácio Thomé de Souza, protocolou no primeiro dia de mandato na AL-BA 61 proposições, sendo 30 projetos de lei e 31 projetos de indicação. Durante a gestão na Saúde, Prates teve papel de protagonismo ao coordenar diversas ações de combate contra a Covid-19.