O juiz federal Sergio Moro manteve, nesta sexta-feira (18), a prisão preventiva do pecuarista José Carlos Bumlai, investigado na Operação Lava Jato e acusado de contrair empréstimos em favor do PT.
A defesa do empresário, denunciado à Justiça na semana passada, argumentou que Bumlai confessou parte dos crimes, e que, por isso, sua soltura não representaria risco à investigação.
O pecuarista, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, admitiu que fez um empréstimo de R$ 12 milhões do banco Schahin, em 2004, para repassar o dinheiro aos diretórios do PT em Campinas e em Santo André.
Moro diz ser “louvável” a confissão parcial do acusado, mas argumenta que há indícios do seu envolvimento em outros fatos criminosos.
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