Como forma de obter uma solução pacífica e justa para o conflito da demarcação de terras no Sul da Bahia, a deputada Ângela Sousa, que desde 2008 tem cobrado dos governos estadual e federal medidas para reduzir a violência na região, pediu novamente o apoio da Secretaria de Segurança Pública para melhor estruturar a equipe policial que atua no local.

 A área que abriga cerca de 22 mil pequenos agricultores dos municípios de Ilhéus, Una e Buerarema, após vários anos de conflitos ainda sofre com o aumento da violência, o registro de mortes, inúmeros casos de agressões, além da invasão de muitas propriedades, visto que a equipe policial deslocada para o local não possui estrutura adequada para patrulhar toda a região.

 Em resposta ao pedido da deputada Ângela Sousa, o secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, designou uma delegada para investigar os crimes relacionados à disputa pela posse das terras. Entretanto, a autoridade policial nomeada não conta com uma estrutura necessária para desempenhar o seu papel, o que reforça a sensação de impunidade por parte daqueles que comentem os ilícitos.

 Diante desse cenário, o presidente da Associação dos Pequenos Agricultores de Ilhéus, Una e Buerarema (ASPAIUB), reconhecendo o trabalho e empenho da deputada Ângela Sousa, voltou a solicitar o apoio da parlamentar para resolver a questão. “É público e notório que a deputada sempre foi uma porta-voz dos pequenos agricultores, buscando meios de manter a relação pacífica na área. Desta forma, sabemos que ela nos ajudará a encontrar uma solução definitiva junto aos órgãos competentes”, disse Abiel Santos.

 A deputada Ângela Sousa pediu ao secretário de Segurança da Bahia a intensificação da Operação Macuco, desenvolvida com muitos resultados positivos pela Polícia Militar da Bahia, e que já resultou na apreensão de armas, drogas e algumas prisões. A parlamentar destacou ainda que as comunidades rurais e os pequenos agricultores reconhecem a importância da operação, como uma medida fundamental na prevenção de crimes. Por isto, eles pedem a não paralisação desta operação que contribui com a redução da violência.