Após um pedido de Flávio Dino, a Polícia Federal abriu uma investigação para apurar  possíveis crimes de calúnia e difamação na fala do deputado federal Gilvan Aguiar da Costa (PL-ES). Ele julho do ano passado, ele chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “ladrão” e “corrupto”, durante Movimento Pró-Armas, em Brasília. As informações são da coluna de Paulo Cappeli no Metrópoles.

A solicitação de Dino foi feita antes de assumir a cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto ainda chefiava o Ministério de Justiça e Segurança Pública. No Supremo, o inquérito é relatado pelo ministro Luiz Fux. O deputado deverá ser ouvido pela corporação ainda nesta quarta-feira (20).

Como justificativa à abertura do inquérito, o delegado responsável pelo caso argumentou que o parlamentar, “com intento positivo e deliberado de ofender a honra, referiu-se ao Exmo. Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva como ‘ex-presidiário, ladrão, corrupto, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Eu repito: é ladrão! É ladrão!’”.