Um relatório publicado pela Controladoria-Geral da União (CGU), revelou que o Ministério da Saúde comprou, sem necessidade, quase R$ 32 milhões em preservativos femininos no auge da pandemia de Covid-19, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

As compras foram feitas de uma empresa que, meses após o fechamento do contrato, foi investigada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

Conforme a auditoria, o ministério realizou licitações e comprou 10 milhões de preservativos femininos de látex ou borracha entre setembro de 2020 e setembro de 2021. Naquele momento, o ministério tinha em estoque pouco mais de 8,5 milhões de preservativos femininos, adquiridos ainda em 2019.

O relatório também afirmou que as constatações da CGU podem virar um processo administrativo, se forem identificados indícios de irregularidade por parte de algum servidor.